Com o objetivo de dar visibilidade às Indicações Geográficas (IGs) do Estado de São Paulo e reforçar seu papel estratégico no desenvolvimento regional, foi realizado na noite do dia 24 de abril, no Auditório Teotônio Vilela da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), o evento “O Potencial das IGs no Estado de São Paulo: Um Caminho para a Diferenciação, Valorização e Crescimento Econômico”. A iniciativa foi promovida pelo deputado estadual Danilo Campetti e reuniu autoridades, representantes de IGs paulistas, especialistas e membros da sociedade civil.
O evento contou com a apresentação do Projeto de Lei de apoio às IGs paulistas, feita pelo Dr. Moacyr Miguel de Oliveira, Advogado do Departamento Jurídico do Sinbi, que visa instituir diretrizes para o apoio e fortalecimento das IGs no estado e com a palestra do jornalista e especialista em sustentabilidade e marketing territorial Rogério Ruschel, que abordou o tema “Certificação e Credibilidade: Por que a origem agrega valor econômico e cultural ao produto”. Ruschel destacou como as IGs fortalecem a identidade dos territórios e contribuem para tornar os produtos mais competitivos, reconhecidos e valorizados.
Durante o evento, foi ressaltada a importância das IGs como instrumentos que promovem o desenvolvimento sustentável, protegem o patrimônio cultural e impulsionam a economia local. Também foi debatida a necessidade de políticas públicas que apoiem a consolidação e expansão dessas certificações no estado.
Atualmente, São Paulo conta com oito Indicações Geográficas reconhecidas nacionalmente, cada uma representando a força produtiva e a tradição de diferentes regiões: Calçado Infantil de Birigui, Uva Niagara Rosada de Jundiaí, Café de Região da Garça, Café do Vale da Grama, Café Região de Pinhal, Cerâmica de Porto Ferreira, Calçados Masculinos de Franca e Café da Alta Mogiana.
O evento marcou um importante passo para o fortalecimento do ecossistema das IGs em São Paulo, consolidando a articulação entre setor produtivo e poder público, e mostrando como a origem pode, sim, ser um diferencial competitivo e um motor de crescimento para o estado.