Os empresários que participam da missão organizada pelo Sebrae-SP, em parceria com o Sinbi (Sindicato do Calçado e Vestuário de Birigui), à Micam, em Milão, dedicaram o segundo dia de visita à feira a contatos com empresas brasileiras que montaram estandes no evento.
A aproximação serviu para que os empreendedores de Birigui levados pelo Sebrae-SP à Itália ouvissem dos expositores nacionais como eles traçam suas ações para entrar e se manter no mercado internacional.
Foi uma boa oportunidade para ver quais são as formas usadas para vender em outros países, como enfrentar a concorrência – em alguns casos até a luta contra a pirataria – como fortalecer a marca lá fora, etc.
Um dos pontos que merecem atenção é a estratégia de optar por manter um único nome nos produtos no exterior, enquanto aqui há diferentes marcas para diversas linhas sob um mesmo guarda-chuva. Assim reduz-se o custo com material de divulgação da marca e reforça-se a identidade.
Os empreendedores de Birigui ouviram que para ganhar espaço no exterior a empresa deve colocar mercadoria com seu nome no varejo e não apenas ceder seu produto para ser etiquetado por terceiros. Também tem de haver rapidez para traduzir para a produção e ponto de venda o que vem das passarelas.
Além disso, deve-se obedecer às exigências legais de cada país, o que muitas vezes requer adaptações, sem o que não se consegue aval para vender no exterior.
Saldo positivo
Segundo os integrantes da missão a Micam, os dois dias de visita ao evento foram muito positivos. Para Elisabete Folini Buono, da empresa Roodok, a feira trouxe inspiração. “São muitas idéias, principalmente no que diz respeito à busca por conforto.”
“Observei a mistura de materiais, mix de cores, os enfeites e detalhes para adaptar no Brasil”, completa Ana Paula Stella Sousa, da empresa Jeito Menina.
Fonte: Sebrae-SP
