Vânia Zandoná, 37 anos, é supervisora da equipe de terceirizados da empresa Kidy. Trabalha na fábrica há 13 anos, começou como pespontadeira e de lá pra cá só cresceu. Passou por vários cargos e setores e há nove anos lidera os terceirizados. “Sempre busquei o crescimento para ter uma vida melhor, com isso comprei meu carro e minha casa e tudo que tenho graças ao meu cargo, meu trabalho”, disse Vânia.
Começou a liderar quando ainda tinha 25 anos, como monitora, e acredita que impor e cobrar certas situações de pessoas mais novas e mais velhas, era um grande desafio convencê-las de que tinha razão.
“Mesmo tendo um pouco mais de conhecimento que uma pessoa, por ser mulher e mais nova, às vezes você não é ouvida, principalmente pelos homens. Muitas vezes eles têm preconceito de seguir direcionamentos de uma mulher e acham que ela não é capaz de ter determinado cargo”, explica ela.
Há um tempo atrás, quando abria-se a oportunidade de um cargo de liderança, a empresa tinha uma pessoa específica que desenvolvia um treinamento com um grupo de pessoas, proposto para selecionar o profissional que se destacasse. Os temas eram relacionados a comportamento, autoconhecimento, entre outros; foi em uma dessas seleções que ficou como supervisora. Ela também destaca que Kidy oferece muitos treinamentos, tanto dentro da empresa quanto fora. Sempre com o apoio financeiro, com o objetivo de oferecer aos colaboradores a oportunidade de adquirir conhecimentos e melhorar os resultados.
“Nós mulheres temos que ter nosso objetivo e correr atrás. Dificuldades teremos e não serão poucas, mas desistir: nunca, jamais! Caiu levanta a cabeça, faça de novo e melhor. Se há dificuldade, busque ajuda, hoje temos muitos recursos para nos ajudar. Sempre lembrando que somos seres humanos, não devemos maltratar, passar por cima de ninguém e sim ter muito respeito com os outros, com isso seu objetivo será alcançado”, finaliza.
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