Gisele Aparecida da Silva

30 anos, solteira, sem filho
Cortadora
Klassipé

Conhecida pela braveza e determinação, Gisele Aparecida da Silva, 30 anos, é cortadora na Klassipé. Experiente, iniciou a trajetória na função há quatro, em outra fábrica, quando não se encontrava mulheres atuando nesse cargo.

“Comecei na montagem, e quando fui ser cortadora tive uma boa receptividade no setor, porque o próprio gerente havia incentivado o aprendizado”, diz.

Ela conta que no início achava difícil, mas, quando surgiu a oportunidade, não viu barreiras para aprender e encarar o desafio. Aliás, esse é o perfil das mulheres da família. Ela conta que a mãe era açougueira e que antes de trabalhar em fábricas de calçado foi açougueira também. E ocupava uma função diferente, a de desossadora.

Com essa postura firme e decidida, além do corte começou há três meses uma atividade mais complexa, operando uma máquina de corte que se utiliza de vários recursos tecnológicos para organizar os layouts que serão cortados. Ela é a única mulher do terceiro turno da empresa que faz a atividade.

“Quando entrei nesse novo desafio, ouvi, que pelo fato de ser mulher, não iria conseguir. Muitas pessoas duvidaram da minha capacidade, mas estou conseguindo e sempre aprendendo”, conta.  Seu lema é não ter medo de desafio novo. “Tenha coragem para encarar os desafios, o fato de ser mulher não quer dizer que não terá capacidade como um homem”.