Adriana Aparecida Oliveira Abreu, 36 anos, é monitora de pesponto e trabalha na Klin, unidade de Penápolis, há nove anos. Começou atuar na empresa como auxiliar de pesponto e depois de um ano como coringa, quando recebeu vários treinamentos para ajudar o monitor. Também fez um curso de liderança na Universidade Corporativa do Sinbi ( Unisinbi).
“O aprendizado fez toda a diferença, quando a gente entra como monitor, pensa que é só conduzir, mas não, temos que saber lidar com as pessoas. Cada uma delas tem um temperamento diferente e temos de estar prontos para escutá-las”, acredita Adriana.
Ela também ressalta que o principal desafio no dia a dia de uma líder é deixar o ambiente de trabalho agradável e saber lidar com os conflitos. “Dessa maneira a gente conduz um dia legal, porque se o expediente já começa muito conflitivo, a produção não rende. Se uma pessoa está com problema e você não saber dar atenção, entender o que está acontecendo, só cobrar, não é um ponto forte. Saber escutar é um desafio para quem trabalha na produção, porque às vezes você foca tanto no produzir que esquece o lado do colaborar, sobre o que ele está passando e a razão para ele não atingir as metas”, explica.
Para mulheres que estão atuando na liderança ou querem atuar, ela incentiva. “Nunca desista! Eu fui coringa por sete anos, eu quis muito depois quis desistir. Mas acredito que tudo que é difícil, lá na frente a gente vê uma satisfação. Seja sempre correta acima de tudo, faz toda a diferença”, finaliza.
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